quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Resumo do Mês

Hípias Maior[1] – Platão


Tássio Ricelly[2]

O diálogo começa com o encontro de duas pessoas que há muito não se viam. Sócrates estranha a ausência de Hípias de Atenas, o que dá pretexto para uma justificação exibitória a respeito dos méritos de Hípias, que era um homem público de sua cidade.

Após falarem da educação dos lacedemônios, e Hípias ter se pronunciado capaz de lecionar aos mesmos, Sócrates ruma a conversa em direção às belas ocupações, o que serve de pretexto à introdução do tema.

Com a pergunta – O que é o belo? – feita por Sócrates, o diálogo volta-se caracteristicamente para a procura de um conceito, o que é comum nos diálogos socráticos. Hípias começa por ignorar a diferença entre conceito e exemplo, ou seja, as coisas que são belas, e o belo em si, que para ele são uma e a mesma coisa. O que Sócrates discorda.

Fica claro que a natureza do diálogo gira em torno do “belo em si”, o que até então Hípias havia confundido com as coisas que aparentemente possuem a beleza. Inicia-se a segunda parte do dialogo, onde os esforços partem agora de Sócrates, e Hípias assume a partir daqui, um papel estritamente passivo. Sócrates questiona inicialmente o que é verdadeiramente belo, haja vista que algumas coisas parecem ser belas para uns e para outros não, fazendo os argumentos apresentados anteriormente pelo sofista se tornarem inválidos.

Surgem mais dois questionamentos, o primeiro acerca do belo condizer ou não com o que é útil, o segundo tentava provar que “o belo” seria “o agradável”, aquilo que possibilitava os prazeres. Nessas novas discussões o contraste central entre “parecer” e “ser” emerge mais uma vez.

Por fim, Hípias concretiza o belo, afirmando que ele é um belo discurso, ou prestígios granjeados por méritos próprios. Para Sócrates fica claro que “o que é belo é difícil”, afirmando ele não poder defini-lo de forma precisa, mas que no decorrer do diálogo lucrou ao contemplá-lo.



[1]Diálogo narrado por Platão entre Sócrates, seu mestre, e Hípias um Sofista que nasceu em Elis, cidade próxima a Olímpia.

[2]Discente do curso de licenciatura em Filosofia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Tales de Mileto: Tudo começa na água

Ana Maria de Carvalhoj

Os filósofos pré-socráticos são chamados de naturalistas, pois tinham como objetivo o problema cosmológico: o nascimento da filosofia ocidental se preocupava fundamentalmente com a origem do mundo e as causas das transformações na natureza, da qual os seres humanos fazem parte e, por isso, seus representantes buscavam o princípio das coisas. A característica que levou esses homens de pensadores à primeiros filósofos foi a abstração da natureza e a procura de um principio único e elementar que a explicasse, sem o apelo aos mitos. A esse principio, eles chamaram Arché[1]. A physis[2] é a unidade fundamental, realidade em movimento, é aquilo que mantém tudo vivo. E o cosmos é o mundo ordenado, compreende tudo o que existe. Concluindo que arché, physis e cosmos são indissociáveis.

Do período cosmológico não existem obras literárias escritas, apenas pequenos fragmentos dos filósofos. O primeiro filósofo pré-socrático foi Tales (624 a.C. – 547 a.C.) da colônia grega de Mileto. Apesar da palavra arché ter sido utilizada primeiramente por Anaximandro, discípulo de Tales, foi este quem primeiro observou uma unidade no mundo; que a natureza é úmida, que o quente necessita de água, que o morto seca, que os germes são úmidos, que os alimentos contêm seiva e, a partir daí, concluiu que o arché, o princípio de tudo era a água, já que a semente de todas as coisas têm natureza úmida. Atribui-se a ele a afirmação de que “todas as coisas estão cheias de deuses”, o que talvez, pode ser associado à ideia de que o imã tem vida, porque move o ferro. Essa afirmação não representa um retorno a concepções míticas, mas a ideia de que a alma está misturada com o universo, que é matéria viva, é animado (Hilozoísmo).

Assim, pela primeira vez na história do pensamento ocidental, o homem buscava uma explicação totalmente racional para o seu mundo, deixando de lado a interferência dos deuses. A partir de sua iniciativa, diversos filósofos pré-socráticos buscaram seus próprios caminhos para explicar a physis. Tales, acompanhado por Anaximandro e Anaxímenes, formaram o trio da chamada Escola Jônica e ficaram conhecidos como os physiólogos (estudiosos da physis). Era o início da filosofia e do esforço humano em compreender o espetáculo da existência a partir da racionalidade.



j Aluna do primeiro período do curso de Licenciatura em Filosofia/UERN.

[1] Causa original, realidade da qual procedem as outras no universo. Essa palavra pode ter dois sentidos: cosmológico (o principio é então um corpo material (pré-socráticos)); metafísico (o principio é então uma realidade impessoal, que pode assumir o nome da Mônada (Pitágoras), de Uno (Parmênides, Plotino), e Essência (Platão)).

[2] “O substantivo phýsis deriva do verbo phýo (juw) que quer dizer faço crescer, faço nascer, e, na forma média, phýomai (juomai): eu broto, eu cresço, eu nasço.”... a natureza em seu primeiro sentido primeiro e principal é substancia dos seres que têm em si o princípio de seu próprio movimento.

A Caverna do Filósofo


William C. Oliveira
j

A partir da alegoria da caverna (Rep. VII 514a-518b), Platão (1990) nos faz ver o filósofo como aquele personagem que se liberta dos grilhões no interior da escuridão e ascende ao mundo superior e iluminado. Pois, não basta alcançar o nível superior. É preciso sair do mundo das sombras. Assim deve agir o filósofo.

Depois de muito esforço o personagem alcança a fonte de luz que guiou seu caminho de saída da caverna. Após superar o choque de visão entre a luz do Sol e as sombras na caverna ele se maravilha com o que pode ver da realidade. Agora, como desfrutar sozinho desse prazer do conhecimento, de descoberta do novo? Eis o filósofo em seu dilema, pois, apesar da ascensão individual, ele não vivia só, mas em grupo. Então, o seu prazer precisa ser compartilhado.

Pois bem! Para compartilhá-lo ele só precisa dividir com os demais aquele conhecimento. Mas aos companheiros a novidade pode confundir-se com loucura. Então, o prazer se desvanecerá. De que adianta, portanto, ser sábio sem utilizar o saber na comunidade? Se o personagem tivesse encontrado lá fora alguém para conversar sobre aquelas maravilhas e novas descobertas, ele retornaria? Mas o filósofo de Platão tem um papel pedagógico: ele deve retornar à comunidade para multiplicar o seu prazer, ensinando os outros a também desfrutá-lo. Eis o filósofo-educador.

Assim Platão nos ensina que é, pois, pela Educação que a Filosofia se realiza, na prática. Ou seja, desce do Mundo das Ideias e se torna real. Do contrário, que valor tem o saber filosófico se ele não se humanizar, isto é, não se voltar para o aperfeiçoamento humano? Em que ele diferirá do saber religioso, se permanecer voltado para outro mundo? E como o filósofo pode cumprir essa função, ficando preso ao prazer subjetivo do regozijo individual no Mundo das Ideias? Não estaria ele enclausurando-se novamente numa outra caverna?! Em que, portanto, o prazer filosófico diferiria do prazer religioso não fosse pela objetivação, pela capacidade de compartilhá-lo, universalizando o seu acesso?

Geralmente na Universidade tendemos a acreditar que saímos do Mundo das Sombras do senso comum, da obscuridade dos mitos ou do velamento das religiões. No entanto, se a luz alcançada não nos livrar dos preconceitos, decorre que ela jamais se universalizará, não sendo, pois, a luz da Razão. Se pela Filosofia não nos dispusermos a retornar à comunidade visando à multiplicação do prazer do conhecimento, certamente não estaremos cumprindo a sua função teórico-prática, indicada na obra e na vida dos filósofos[1], e que corresponde à completude da totalidade exigida pela razão.

Em suma, se a universalidade da Filosofia, na sua totalidade do saber, não se presta ou não se digna a pensar e atuar na realidade do contexto em que vivemos, no nosso país, a partir da particularidade da nossa região, o que estamos fazendo da Filosofia? O que fundamentaria as justificativas do seu retorno ao currículo escolar?

E agora que a Filosofia foi reinstituída no Ensino Básico, do que mais precisa o nosso país atualmente para o aperfeiçoamento humano, senão de fomentá-la na formação de gerações futuras? Para tanto, do que mais carece a nossa cidade, quanto de filósofos-educadores, sem os quais não há libertação da caverna da ignorância? Eis, a meu ver, o papel político pedagógico da Filosofia na UERN: formar filósofos-educadores, para retornarem à caverna e libertarem das sombras a sociedade em que vivemos.

Afinal, de que adianta descer de pára-quedas à porta da caverna e ficar reclamando da escuridão, sem coragem, no entanto, para adentrá-la e libertar os prisioneiros nem para lançar luz às sombras, tampouco sem disposição para treinar os que de lá ascendem com capacidade para tanto?

Certamente, uma vez cumprida essa tarefa, em breve a Filosofia será requisitada para atuar em novos problemas, para cujas exigências estarão treinadas as novas gerações, a enfrentá-los no mundo das ideias.




j Prof. Mestre em Filosofia-DFI/UERN

[1] Por três vezes Platão foi a Siracusa visando implantar seus ideais políticos, nos governos de Dionísio I e II, chegando a ser preso e vendido como escravo. Testemunham também como filósofos-educadores a vida de Aristóteles, que instruiu o filho do rei Felipe da Macedônia, tornando-o o Grande Alexandre; além de Sêneca, com Nero; Maquiavel, com Lourenço de Médici II, e Arthur Giannotti, com FHC [wiki]. Parafraseando Karl Marx [XI tese], diríamos que até agora os filósofos, excetuando Sartre, tentaram educar os governantes, resta, portanto, educarmos as pessoas.


Fontes Citadas

Marx, K. (1999). A Ideologia alemã (Feuerbach) (11 ed.). (J. C. Nogueira, Trad.) São Paulo: Hucitec.

Platão. (1990). A República (6 ed.). (M. H. Pereira, Trad.) Lisboa: Calouste Gulbenkian.

http://pt.wikipedia.org/

terça-feira, 8 de junho de 2010

A Erudição da Filosofia

“... Filosofia não se faz com palavras bonitas filosofia se faz com a razão.”

No Brasil a filosofia vem ganhando espaço, com pequenos incentivos e pelas lutas dos profissionais que atuam na área. É dentro desse foco que procuramos entender o que é filosofia. No sentido etimológico da palavra filosofia vem da união de duas palavras gregas: Philo, que significa amizade; e Sophia que quer dizer sabedoria, ou seja, filosofia é uma amizade ao conhecimento (sabedoria). Partindo desse pressuposto do significado da filosofia muitas vezes é transgredida por achar que o significado da palavra traduz o que realmente seja filosofia. Segundo Gilles Deleuze “A filosofia é a arte de formar, de inventar, de fabricar conceitos.” Seguindo esse pensamento, conceituar também é parte da filosofia, contudo são conceitos bem fundamentados dentro dos ramos da própria filosofia. Para conceituar devemos já trazer algum conhecimento sobre o que o conceito discerne, pressupondo uma demanda de argumentos que fundamentem o conceito. Conceituar a filosofia é uma tarefa difícil vendo a área de abrangência e a quantidade de conceitos que já existe para dizer o que é filosofia.Juntando o significado de filosofia com o conceito de Deleuze teríamos uma amizade ao conhecimento que cria conceitos. Embora ocorra não raramente é a utilização da filosofia para explicar coisas difíceis ou aquilo pelo qual não tenhamos conhecimento. O não conhecer deve nos levar a querer conhecer ou pelo menos deveria a instigar esse despertar nas pessoas.

A filosofia não é uma falação bonita e de difícil compreensão, isso se chama literatura coisa totalmente diferente de filosofia. Na filosofia existem aspectos de difícil assimilação, contudo não difere das demais disciplinas, o que ocorre é uma busca em um nível bem mais baixo do que as matérias requisitos curriculares. Acabando por uma exclusão da filosofia sem ao menos saber o que ela seja. A filosofia pode ser bem interessante desde que se tenha uma busca pela mesma. Como diria Aristóteles “Todas as ciências serão mais necessárias do que esta, mas nenhuma lhe será superior”. A filosofia ocupa seu lugar próprio embora a nossa cultura não esteja muito ligada à filosofia dificultando a exploração da filosofia. As falácias cometidas contra o que é a filosofia não pode ficar na base do espontaneísmo, tem de ser fundamentado para poder chegar a um conceito coerente do que seja o correto. Filosofia não se faz com palavras bonitas filosofia se faz com a razão.

Allan Uedson Carvalho

Período, Filosofia -UERN

allan.uedson@gmail.com

CRASH – No Limite

Até que ponto você se conhece?

O longa traz em aproximadamente 112 minutos uma reflexão acerca de situações agressivas e perturbadoras, inseridas nas complexas relações da América pós 11 de setembro onde as pessoas buscam superar seus medos.

O filme nos remete a questões profundamente ligadas a Ética, abrindo espaço para serem discutidas as ramificações da ação humana, que se divide em: atos não-voluntários, atos involuntários e atos voluntários, dando ênfase às influências que as circunstâncias exercem na prática das escolhas.

O ato não-voluntário revela-se na inconsciência do agente, esse não tem conhecimento dos meios nem tampouco das consequências, por exemplo, um estado de sono profundo. O agente não pode ser responsabilizado por nada que ele realize pelo fato de não poder se arrepender, haja vista o estado em que se encontra. As ações involuntárias parecem muitas vezes ser não-voluntárias, mas diferem pelo fato de o agente ter conhecimento dos meios e das consequências, embora também não possa ser culpado pois foi forçado (pelas circunstancias ou até mesmo por outrem) a realizar tal feito. Por fim, as ações voluntárias, que atribuem ao agente todas as responsabilidades, pelo fato de ter alcançado o fim almejado.

Portanto, para que possamos incumbir responsabilidades às ações, devemos analisar até que ponto as circunstâncias determinaram na liberdade de escolha, se os meios foram deliberados, e acima de tudo, se a finalidade aspirada foi realmente alcançada, afinal de contas, “as escolhas revelam o caráter de cada pessoa”.

Tássio Ricelly.

3° Período de Filosofia – UERN

tassioricelly33@gmail.com


O JORNAL “FILOSOFIA EM FOCO” E OS DESAFIOS PRESENTES E VINDOUROS.

Prof. Ms. Francisco Ramos Neves - DFIL-UERN

Foi com surpreendente prazer que recebi a notícia sobre a idéia de fundação de um jornal por estudantes do curso de Filosofia da UERN. O motivo do prazer se dividiu entre a satisfação por ver o surgimento de um instrumento de disseminação de notícias e idéias que sempre fez parte da minha vida e a alegria de ver mais estudantes do nosso curso demonstrando autonomia e determinação em construir um movimento estudantil diferenciado. E o movimento estudantil foi algo que marcou minha vida acadêmica.

Desde os 16 anos de idade me envolvi com a produção, os desenhos, a redação, a editoração e até com a distribuição de jornais. Claro que a nossa produção era amadora e apenas contava com impressão de textos e desenhos em papel tipo ofício A4. Alguns desses jornais eram: “A voz da Juventude”, a “Centelha” (em homenagem ao “Iskra” de Lênin e os demais bolcheviques na época da Revolução Russa e “A voz da Residência”, quando era estudante da residência universitária “Campus II” da UFRN . Também participei da criação e organização do jornal do Centro Acadêmico de Filosofia e do Diretório Central dos Estudantes -DCE, quando estudante de filosofia na UFRN. Foi uma experiência muito importante na minha formação pessoal, estudantil, acadêmica, política e intelectual.

Quando estudante secundarista minha militância estudantil se iniciou embrionariamente na organização e militância no Grêmio Estudantil da Escola que frequentava. Quando estudante de Filosofia na UFRN passei a atuar de maneira mais enfática e determinante no movimento estudantil. Fui presidente do C.A. do curso por 2 mandatos (1988-90) e vice-presidente do DCE na gestão de 1989-90; além de participar de Congressos da União Nacional de Estudantes - UNE e de encontros nacionais de estudantes de filosofia.

Estes motivos históricos favoreceram a minha alegria em saber da idéia da fundação do Jornal “Filosofia em Foco”. Este jornal, como os próprios fundadores me informaram, visa contribuir, além da divulgação de idéias, com as melhorias do nosso Curso de Filosofia na UERN. Muitos desafios temos na ordem do dia, que vão desde a ampliação e melhoria das atividades de extensão e pesquisa até a manutenção e consolidação da nossa pós-graduação e sobretudo, a melhoria das condições de ensino na nossa graduação, que requer salas, equipamentos e instalações melhores e mais adequados.

O jornal surge no momento em que nosso maior desafio é a motivação dos estudantes e também professores para melhoria do processo de ensino-aprendizagem, redução da evasão estudantil e para a produção de atividades que estimule a pesquisa e demais produções acadêmicas como as publicações de livros e de uma revista filosófica.

O “Filosofia em Foco” poderá iniciar este ciclo de publicação de idéias e textos filosóficos, além de noticiar as novidades de interesse dos estudantes e de toda a comunidade uerniana. Por isto, a consolidação deste jornal se constitui como um desafio fundamental. Mas, a formulação da concepção de ser do jornal deve se desvencilhar da prática corrente dos jornais tradicionais que vê o leitor como um idiota, que passivamente não interage com os conteúdos escritos e são literalmente enganados com a estratégia do mero infotainment, uma mistura de informação e entretenimento.

Que o “Filosofia em Foco” seja um veículo de disseminação de idéias e que suscite a formação de pensamentos críticos reflexivos dos seus leitores. Que seja um jornal investigativo que condene a notícia como mercadoria e que esteja sempre a serviço da ampliação da democratização e melhoria do Curso de filosofia e da UERN.

O sucesso deste jornal está em ser um veículo independente, comprometido não apenas com a academia, mas também com a transformação da sociedade em geral. Seu sucesso também está em ser um divulgador das boas iniciativas, idéias e eventos e de ser um vigilante e denunciador dos desmandos e atrocidades contra o espírito filosófico e democrático do curso de filosofia e da UERN em geral; afinal, reis e ditadores de botas de barro não estão muito distante do nosso olhar cotidiano, eles também, sorrateiramente, habitam o nosso meio acadêmico. As botas de qualquer ditador são de barro pois a conscientização, unidade e coesão destroem qualquer sistema autoritário, como as águas da chuva amolecem e desfazem qualquer barro. Se depender da determinação e arrojo dos idealizadores do “Filosofia em foco” muitos desafios serão superados e muitas metas conquistadas.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

1° Encontro de pesquisa e Pós-graduação em Filosofia - UERN

I EPEFIL - UERN
12, 13, 14 e 15 de Julho de 2010
UERN - CAMPUS CENTRAL
MOSSORÓ - RN
ORGANIZAÇÃO:
DFI - UERN
ESPECIALIZAÇÃO EM ÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICA - UERN
NEFIL - Nucleo de Estudos, Ensino e Investigação em Filosofia
APOIO:
Centro Acadêmico de Filosofia - UERN
Jornal Filosofia em Foco

INSTRUÇÕES PARA INSCRIÇÃO E ELABORAÇÃO DOS RESUMOS PARA O I EPEFIL.

Link para download da ficha de inscrição

http://www.4shared.com/get/309240793/8d3c22bb/FICHA_DE_INSCRIO_do_EPEFIL_-_U.html

Os inscritos que apresentarão trabalhos deverão elaborar um resumo seguindo as seguintes instruções:

1. Enviar o arquivo do texto a ser apresentado, juntamente com a ficha de inscrição, para o e-mail eventosfilosofia.uern@hotmail.com de 07 a 30 de junho de 2010.

2. A taxa de inscrição no valor de R$ 10,00 (Dez reais) deverá ser depositada na conta 53008-5, Ag. 36-1 do BB, até o dia 12.07.2010.

3. O comprovante original de depósito ou transferência deverá ser entregue no ato do credenciamento, no dia 12.07.2010, na secretaria de organização, que funcionará no Departamento de filosofia e na secretaria da pós-graduação em Ética e Filosofia Política em Mossoró (das 08h00 às 11h00 e das 14h00 às 17h30) e na recepção do Auditório da UFERSA (das 17h30 às 20h00).

4. Os melhores trabalhos apresentados serão selecionados para uma possível publicação em livro; portanto, a inscrição no evento implica em aceitação da cessão dos direitos autorais. (Caso ocorra a publicação os autores receberão 03 unidades do livro publicado).

5. Quanto ao texto dos resumos, é preciso obedecer às seguintes instruções:

a. Os arquivos deverão ser salvos na extensão "doc" ou "rtf", digitados em programa editor de texto no padrão do Microsoft Office Word, edição 98 ou superior e enviados como anexos.

b. Fonte Times New Roman 12 e espaçamento simples;

c. Margens: superior e esquerda 3 cm, inferior e direita 2cm. De 300 a 500 palavras;

d. A autoria (nome completo) deverá vir após o título, à direita. Em nota de rodapé (asterisco) deve ser colocada a instituição de origem e titulação e agência financiadora, quando for o caso;

e. Os textos não deverão conter tabulação, colunas ou separação de sílabas hifenizadas;

f. Os autores de trabalhos selecionados deverão entregar um artigo sobre o tema apresentado no prazo máximo de 10 dias após o recebimento da confirmação da seleção, contendo no máximo 15 páginas.

g. As referências das citações, para os artigos selecionados, quando ocorrerem, deverão seguir o sistema de chamada de citação alfa-numérico, que indica a referência em nota de rodapé.

h. As referências bibliográficas deverão ser colocadas no final do texto e deverão respeitar as regras da ABNT, dispostas em ordem alfabética por autor.


I ENCONTRO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

EM FILOSOFIA – UERN

I EPEFIL - UERN

12 a 15.07.2010


FILOSOFIA, ESTÉTICA E CULTURA


P R O G R A M A Ç Ã O

12.07.2010 (Segunda-feira)

ABERTURA – Auditório da UFERSA

APRESENTAÇÃO DO CORAL UERN

CONFERÊNCIA: A ARTE COMO CELEBRAÇÃO DA VIDA

Conferencista: Profa. Dra. Scarlett Marton –USP


13.07.2010 (terça-feira)

08h00/11h30 – MANHÃ CULTURAL: Oficina de expressão corporal

Com o Grupo teatral: CIA MÁSCARA (Mossoró)

Sala de vídeo - FAFIC

14h00/ 17h00 – COMUNICAÇÕES – Salas de Aulas

19h00/ 21h30 – OFICINAS FILOSÓFICAS – NEFIL


14.07.2010 (quarta-feira)

08h00- CINESOFIA : A FILOSOFIA VAI AO CINEMA

FILME: CIDADÃO KANE (EUA - 1941) Dir: Orson Welles

Apresentador: Prof. Ms. Giovanni Rodrigues - DECOM - UERN

Auditório da FAFIC

14h00/17h00 – COMUNICAÇÕES – Salas de aulas

19h00/22h00 – OFICINA FILOSÓFICA – (INFINITO & DIFERENÇA – Grupo de pesquisas UFRN)

TEMA: Arte Poética e filosofia: Interfaces estéticas e existenciais

Palestrantes:

Prof. Dr. Rubéns G. Nunes - UFRN

Profa. Dra. Dalcy Cruz - UFRN

Mediador: Jair

Auditório da FAFIC


15.07.2010 (quinta-feira)

08h30 / 11h30 – MINICURSOS (I parte)

14h30 / 17h30 – MINICURSOS (II parte)

19h00/21h00 – CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO

TEMA: Filosofia política da ficção: A sociedade como trama de relatos

Conferencista: Prof. Dr. Eduardo Pellejero – UFRN

Auditório UFERSA

21h00 – PEÇA TEATRAL “DEUS DANADO” – CIA MÁSCARA(Mossoró)

22h30 - COQUETEL DE CONFRATERNIZAÇÃO

Local: UFERSA

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Apresentação

Filosofia em Foco


Nada surge do nada e tudo tende a sofrer influência de algo.

O “Filosofia em Foco”, não difere desse pensamento.

Iniciamos a elaboração do jornal no final do 2009.2, diante de alguns acontecimentos em nosso curso que deveriam ter chegado ao conhecimento dos estudantes, mas que, infelizmente, não ocorreu. Sentimo-nos, então, motivados para que houvesse um meio onde as informações sobre o curso de filosofia da UERN [Campus Central] circulasse entre estudantes, professores e comunidade acadêmica. Um espaço em que se criasse uma integração maior entre os estudantes e professores, algo mais específico e que nos propiciasse, ainda, nosso desenvolvimento intelectual acadêmico.

Um pequeno grupo de estudantes começaram a pensar a proposta de se criar um jornal para o curso de filosofia. Tarssio Ricelly, Allan Carvalho, Raimundo Nonato e eu (Rillen Rossy) iniciamos nossos encontros visando a elaboração jornal. Entre os objetivos do jornal, enquadram- se as informações sobre o curso, datas de eventos, como: colóquios, congressos e outros, além de manter um espaço onde professores e estudantes apresentem textos acadêmicos e sugestões que estejam sempre relacionadas ao curso e ao estudo filosófico.

Fazer com que o “Filosofia em Foco” saísse dos papéis, é resultado de um pensamento sempre em conjunto, que colima na informação acadêmica e desenvolvimento intelectual de todos. Doravante, nosso grupo se estende a todos os estudantes e professores, rompendo as limitações dos quatro idealizadores. Todos são, portanto, credores e membros deste projeto, podendo contribuir da melhor maneira possível, para si, mas sobretudo para o curso.

Que esta nova perspectiva de coletividade possa nos motivar a empunhar a bandeira de nossos ideais e levarmos a filosofia além da academia. Assim surge o “Filosofia em Foco”

Tenhamos todos um Foco, a Filosofia.

E sempre mantenhamos a “Filosofia em Foco”


Rillen Rossy Rocha Reges,

3º Período.