Até que ponto você se conhece?
O longa traz em aproximadamente 112 minutos uma reflexão acerca de situações agressivas e perturbadoras, inseridas nas complexas relações da América pós 11 de setembro onde as pessoas buscam superar seus medos.
O filme nos remete a questões profundamente ligadas a Ética, abrindo espaço para serem discutidas as ramificações da ação humana, que se divide em: atos não-voluntários, atos involuntários e atos voluntários, dando ênfase às influências que as circunstâncias exercem na prática das escolhas.
O ato não-voluntário revela-se na inconsciência do agente, esse não tem conhecimento dos meios nem tampouco das consequências, por exemplo, um estado de sono profundo. O agente não pode ser responsabilizado por nada que ele realize pelo fato de não poder se arrepender, haja vista o estado em que se encontra. As ações involuntárias parecem muitas vezes ser não-voluntárias, mas diferem pelo fato de o agente ter conhecimento dos meios e das consequências, embora também não possa ser culpado pois foi forçado (pelas circunstancias ou até mesmo por outrem) a realizar tal feito. Por fim, as ações voluntárias, que atribuem ao agente todas as responsabilidades, pelo fato de ter alcançado o fim almejado.
Portanto, para que possamos incumbir responsabilidades às ações, devemos analisar até que ponto as circunstâncias determinaram na liberdade de escolha, se os meios foram deliberados, e acima de tudo, se a finalidade aspirada foi realmente alcançada, afinal de contas, “as escolhas revelam o caráter de cada pessoa”.
Tássio Ricelly.
3° Período de Filosofia – UERN
tassioricelly33@gmail.com
Estivemos em um culto e o pastor considerou os acontecimentos nesta primeira década dos anos 2000 como 'após-colapso' (trocadilho com apocalipse - indicações dos últimos acontecimentos). Nos leveando a perceber que necessitamos cada vez mais conhecer-nos e ao que cerca a existência. Certos de que se cumprirá a promessa: "eis que cedo venho"
ResponderExcluir